Dia da cueca azul
Já só tenho 1 cueca e 2 boxers azuis.
Gostaria de dizer que tenho cuecas bem mais giras noutras cores.
Blue is overrated.
Já só tenho 1 cueca e 2 boxers azuis.
Gostaria de dizer que tenho cuecas bem mais giras noutras cores.
Blue is overrated.
Metido aqui por Mazinha at 16:10 1 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 12:26 0 Chatos deram opinião
Cliente - Tem esta camisa num tamanho maior?
Eu - Não, esta camisa é tamanho único.
Cliente - E não tem um tamanho único maior?
Metido aqui por Mazinha at 15:49 1 Chatos deram opinião
Serei a única pessoa a achar que as sobrancelhas da Clara de Sousa são parecidas com as da Barbie???
Metido aqui por Mazinha at 18:32 2 Chatos deram opinião
Dois gajos tentaram ser meus amigos no Hi5. Um enviou uma foto ao lado do Pinto da Costa, o outro com o grupo a que dá catequese em Fátima.
É um facto, atraio sempre malucos.
Metido aqui por Mazinha at 17:32 2 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 12:56 1 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 15:24 4 Chatos deram opinião
.. mas por uma vez que seja, estamos no topo de uma lista positiva!
Metido aqui por Mazinha at 12:59 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 18:25 0 Chatos deram opinião
ou Prémio "o melhor é criar as criancinhas em reservas, como se faz aos índios"
"Associação de pais quer queimar livros infantis que não tenham finais felizes
Uma associação de pais britânicos organizou uma «Fogueira de Maus Livros», onde se queimarão livros infantis que não tenham finais felizes, noticiou a agência Ansa.
A «Happy Ending Foundation» considera que a vida já tem demasiadas amarguras e, por essa razão, deverá proteger as crianças contra as histórias mais tristes.
Na semana do Livro Infantil, que terá início nesta segunda-feira, a associação enviou missivas para bibliotecas e escolas, convidando os responsáveis a retirarem os livros «controversos» das suas estantes.
As reacções foram na maioria negativas - para alguns, estas atitudes fazem recordar os nazis, que queimavam os livros de que não gostavam.
A fundadora da associação, Adrienne Small, decidiu criara e entidade em 2000, quando a sua filha se sentiu deprimida depois de ler um livro da série de Lemony Snicket.
A associação conta com membros de todo o país."
Tirado do Sol (o jornal, claro...) os links hoje não funcionam.
Metido aqui por Mazinha at 15:53 6 Chatos deram opinião
Temos aqui o jardim do Carregal, bem ao lado do Hospital de Santo António, no Porto. Apesar de pequeno, é lindo, as árvores são enormes e tem uma arca d’água. E tem também estes caixotes, que supostamente são bancos. Mas o que é que esta gente tem contra um banquinho básico, onde se possam apoiar as costas e não se fique com o rabo gelado no Inverno? Se eu fosse um dos muitos velhotes que moram ali na zona, tinha feito um abaixo-assinado.
Este aqui é um modelo velhinho, no Palácio, mas que cumpre a sua função. Se levarmos um casaquinho de malha, até dá para fazer de travesseira e ler deitada. Qual é a dificuldade em fazer bancos confortáveis? Tanto mestrado em ergonometria (ou ergonomia?) e os caixotes são o vosso melhor resultado?
ps - fotos tiradas com telelé, o cabo da digital continua missed in action.
Metido aqui por Mazinha at 17:17 5 Chatos deram opinião
Amanhã de manhã vou às Finanças tentar que me devolvam um dinheirito jeitoso sem necessidade de caução.
É disto que gosto em mim: sou uma eterna sonhadora.
Metido aqui por Mazinha at 18:51 0 Chatos deram opinião
A minha vizinha chique para a empregada:
"Lá porque eu vou estar ausente por causa da xirurgia, isso não quer dizer que possa abaixar os preços sem meu cãonhecimento".
Metido aqui por Mazinha at 18:40 0 Chatos deram opinião
Vai uma gaja tomar café com o seu top novo todo catita e repara que tá um marmanjo na mesa ao lado a catrapiscá-la. Não era um gajo qualquer: era um de livro na mão. Quer dizer, não era em um livro era O Segredo, a maior paneleirice editorial do século. Como é que um marmanjo que não tem vergonha de ler aquilo em público tem a lata de me bater a pestana???
Vai a minha vizinha ali da loja de roupa cara elogiou o meu top. Parece que é, e passo a citar, "a aliança perfeita entre cores de Outono com a leveza e fluidez das roupas de Verão".
E eu a pensar que era apenas um top giro.
Metido aqui por Mazinha at 16:10 5 Chatos deram opinião
Roubado com pré-aviso aos Três Pastelinhos.
ADENDA: se clicarem aí no X, a imagem abre.
Metido aqui por Mazinha at 16:02 2 Chatos deram opinião
O jornal 24 Horas, informa logo na primeira página que o juíz que está a tratar do caso foi criado numa família católica e que gosta de cães dálmatas.
Sinto-me muito mais descansada.
Metido aqui por Mazinha at 16:30 1 Chatos deram opinião
Zita nasceu em Monsagrati, Itália, em 1218. Em uma família de camponeses pobres, como sói acontecer quase sempre nesse ofício de santos; proêmio melhor se dá apenas apenas quando o futuro santo é um rico que se despoja espetacularmente de seus bens, como aconteceu uma vez ali perto, em Assis. ...
O Fatinelli, comerciante de lã e tecidos, era um sujeito grosseiro e tratava seus criados como menos que porcos. Todos os empregados da casa protestavam contra esse tratamento, menos uma. Isso. Ela mesma. A Zita.
Zita foi empregada ali por 48 anos, até sua morte em 27 de abril de 1278. Nas horas vagas, como toda postulante a santa que se ache digna desse nome, ia à missa todas as manhãs, visitava pobres, presos e doentes, e repartia com eles o pouco que tinha. Um bom santo demonstra pouco apego ao dinheiro, atributo no entanto pouco desejável em papas.
A versão oficial da Igreja diz que os outros empregados dos Fatinelli ofendiam, desprezavam e humilhavam Zita por invejarem sua "postura cândida e serena". É
Por tudo isso, quase sete séculos depois, Pio XII transformou Zita em santa padroeira das empregadas domésticas.
Zita não foi martirizada pela sua fé como Santo Estêvão. Não tem atrás de si uma grande obra evangelizadora como São Paulo. Não combateu hereges em cruzadas como São Luís. Santa Zita virou santa por seu sangue de barata, por ser apontada pelo Fatinelli como o modelo que aqueles insolentes deveriam seguir. Zita é a imagem ideal da empregada, aquela sombra muda mas eficiente, tanto melhor quanto mais próxima do comportamento de uma geladeira ou batedeira.
Santa Zita também é boa padroeira por causa do seu nome.
Há tantos nomes elegantes de santos, alterosos. São Tiago de Compostela, Santa Catarina de Sienna, Santa Teresa de Lisieux, uma infinidade de Nossas Senhoras de sobrenome imponente como Mont Serrat.
Prisioneiros de guerra têm como padroeiro São Leonardo de Noblac; professores, São João Batista de La Salle. Mas às empregadas fizeram a grande sacanagem de dar como padroeira Santa Zita, santa de não muitos milagres mas de nome inigualavelmente apropriado a uma doméstica. Zita, coitada, não tem sobrenome, não lhe fizeram sequer a gentileza do topônimo; e a santa padroeira, que poderia ser Santa Zita de Lucca, é só a Zita, assim como a sua empregada não tem sobrenome porque não lhe interessa.
É por isso que Santa Zita é a padroeira das empregadas. Porque é uma santa que sabe o seu lugar. E que, provavelmente, folga aos domingos.
Rafael Galvão, no seu blog.
Metido aqui por Mazinha at 15:49 1 Chatos deram opinião
Foi neste comboio que cheguei ao Porto. Ia sentadinha à janela. Há gajas com sorte :)
neste nem tentei entrar, pelas razões óbvias..
E foi nisto que passei o dia 1 de Setembro, no meio de aviões e completamente esquecida do aniversário deste tasco.
ps - As fotos dos aviões propriamente ditos serão postadas logo que o cabo da câmara apareça...
Metido aqui por Mazinha at 15:32 2 Chatos deram opinião
Andei pelo Porto neste fim de semana e, evidentemente, fui tentado a ir para junto do rio ver os aviões.
Enquanto andava por uma cidade soalheira e amável, sem trânsito nem pessoas, chegavam-me relatos assustadores de multidões suadas espremendo-se pelas vielas da Ribeira, comprimindo-se nos espaços livres das margens, penduradas em esplanadas e varandas.
Miseravelmente acobardado, inverti planos e rumo, aproando a Vila Chã e à praia. Numa esplanada, diante de um prato de amêijoas com sabor a mar e a ervas, ouvi o silêncio contemplando no areal uma simples meia-dúzia das poucas pessoas que não tinham ido aos circenses, e mastigando o meu panis ensopado em molho.
À noite vi na televisão dois aviões a passar e fiquei satisfeito. You see one, you see them all. Oh, quem cantará as maravilhas deste século?
Metido aqui por Anónimo at 15:08 4 Chatos deram opinião
Não tenho tido para postar aqui os habituais disparates derivado às obras no centro comercial. Que é como quem diz, ando a limpar pó, vidros, pó, chão, pó, paredes e ainda mais algum pó.
Amanhã vou ver os aviões da Red Bull e nem cá ponho os pés. Aparecerei aí segunda-feira para a rentreé.
Entretanto, recomendo (como sempre) o tasco ali do lado.
Metido aqui por Mazinha at 17:52 0 Chatos deram opinião
Primeiro foram as misturas para saladas e sopas. Pindérico, mas enfim.
Agora a coisa está num outro nível: há sacos de batatas descascadas.
Descascadas de sem casca mesmo. É só meter na panelinha.
Não faço ideia de que antioxidantes aquilo leva para não escurecer, mas agora também não tenho tempo para pensar nisso porque – pasme-se – descobri maçãs já cortadas às fatias. Tipo, fatiadas mesmo, livres de caroço e sementes.
De modos que todo o meu tempo livre é ocupado na vã tentativa de perceber que espécie de pessoa compra uma maçã já fatiada porque supostamente é mais “prático, saudável e higiénico”.
PS – esperem… acho que isto começou com o pão sem côdea…
Metido aqui por Mazinha at 16:03 2 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 18:44 2 Chatos deram opinião
Não vou dizer nada acerca desta suposta "desobediência civil", limito-me a subscrever o Glória Fácil.
Metido aqui por Mazinha at 18:35 1 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 19:02 4 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 17:06 1 Chatos deram opinião
"Por ser emigrante ninguém conseguiu distinguir o local onde Camões foi nascido. Mas faleceu em 1580 no mesmo tempo que Portugal passou a ser dirigido por um homem espanhol "Salazar". "
(cortesia da minha amiga L, directamente de África do Sul, onde tenta ensinar Português e História...)
Metido aqui por Mazinha at 15:17 2 Chatos deram opinião
Este blog está de férias. Pelo menos até aparecer um assunto de jeito. Mai nada.
Metido aqui por Mazinha at 18:36 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 17:45 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 17:49 5 Chatos deram opinião
O João Miranda, não contente com a série de disparates que escreveu há dias, voltou à carga.
Recomenda até a leitura de um artigo onde muito interessante, onde se podem ler pérolas deste calibre:
Another key to patriarchy's evolutionary advantage is the way it penalizes women who do not marry and have children.
Under patriarchy, "bastards" and single mothers cannot be tolerated because they undermine male investment in the next generation. Illegitimate children do not take their fathers' name, and so their fathers, even if known, tend not to take any responsibility for them.
Assim como assim, e para quem aqui vem à procura de coisas interessantes, aqui fica o último vídeo do Goodie Bag TV. * A TV tal como deveria ser....
* o site está em reconstrução, mas espero que reponham os vídeos anteriores...
Metido aqui por Mazinha at 16:36 1 Chatos deram opinião
e tenho uma lente de contacto a dar comigo em doida. Que se lixe o blog.
Metido aqui por Mazinha at 15:57 1 Chatos deram opinião
Eu não sei se temos leitores de Vila Nova de Famalicão e/ou da Póvoa de Varzim.
Se por acaso tivermos e, se por acaso ainda maior, conhecerem um ginásio com um bom professor de Pilates, agradeço a dica. As minhas costas também.
Metido aqui por Mazinha at 19:11 3 Chatos deram opinião
O movimento está fraquinho, os blogs preferidos estão quase de férias e uma gaja dá por si a ler acerca da vida sexual das lulas gigantes.
Também encontrei este site acerca de leis sexuais nos States. Wuindo!
Alguns exemplos fabulosos:
Making love while hunting or fishing on your wedding day is illegal.
The privilege of admiring the curvaceous, unencumbered body of a young woman should not be denied to the normal, red-blooded American male.
Mustaches are illegal if the bearer has a "tendency to habitually kiss other humans."
No woman is allowed to have sex with a man while riding in an ambulance. In addition to normal charges, the woman's name will be published in the local newspaper. The man does not receive any punishment.
Metido aqui por Mazinha at 18:02 0 Chatos deram opinião
Obediently, couples move to a special section of dormitory tents arranged in a heart-shape and called the Love Oasis, where they can start procreating for the motherland.
Metido aqui por Mazinha at 18:22 1 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 18:58 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 11:38 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 18:52 3 Chatos deram opinião
Em quem terá votado Paulo Portas na eleição para a Câmara de Lisboa??
Aceitam-se sugestões!
Metido aqui por junu at 19:31 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 16:43 3 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 17:39 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 12:58 1 Chatos deram opinião
Pus isto num barraco ali ao lado. Já tinham estragado a mais bela baía do Mundo com uma marina atravessada no horizonte. Estas coisas chateiam-me, bolas!
Metido aqui por Anónimo at 11:51 6 Chatos deram opinião
O prometido é devido. A Shyznogood desafiou-me e eu cá estou a dizer o que tenho andado a ler, como se alguém se importasse com isso. Adiante.
Como as finanças por aqui não estão famosas, tenho-me limitado a ler o que me oferecem ou que está disponível na biblioteca aqui do burgo. E a reler o que tenho em casa, claro.
Então cá vai:
Baudolino, Umberto Eco – ainda estou a ler. (Para dizer a verdade, ainda estou no primeiro capítulo… )
A Selva, Ferreira de Castro
Alves e Cª, Eça de Queirós - não tão conhecido, mas absolutamente delicioso.
Vida e Morte dos Santiagos, Mário Ventura - prenda do J e que não consegui parar de ler...
Correspondência de Fradique Mendes , também do Eça. Eça rules lá em casa.
Agora não passo isto a ninguém porque toda a gente que conheço já respondeu.
Metido aqui por Mazinha at 17:29 0 Chatos deram opinião
É má vontade minha ou comparar a estátua do Cristo Redentor a Petra, Muralha da China e tal é... um disparate? ou a paisagem também contava para o concurso???
Metido aqui por Mazinha at 14:59 0 Chatos deram opinião
Que amanhã de manhazinha vou à dentista.
É a nona vez este ano.
Começo a pensar que isto tá muito pior do que o que parece. Mas se calhar é só impressão minha...
Metido aqui por Mazinha at 19:20 4 Chatos deram opinião
Como sou daqueles raros espécimes que deixam sempre para amanhã o que não lhes apetece fazer hoje, corro agora a mata-cavalos para acabar um trabalho que já devia ter acabado. Mas ontem ofereci a mim próprio uma horita de respiração. Ao passar pela zona do Jardim do Tabaco, rumei a uma esplanada frente ao Tejo para ler umas coisas vagas.
O Tejo lá estava, glorioso; as coisas levava-as eu. A cerveja estava boa de temperatura. Mas nada neste mundo é perfeito: a paz idealizada era meticulosamente esmagada por dois poderosos altifalantes debitando torrentes de hip-hop.
Não aguentei mais que vinte minutos. Só queria ouvir-me a mim e ao Tejo, que diabo!
Esta gente tem horror ao silêncio. Será porque cada vez se suporta menos a si própria?
Metido aqui por Anónimo at 12:48 6 Chatos deram opinião
Façam o favor de ler as letrinhas do rótulo...
Já agora, se houver por aí alguma alma caridosa que saiba explicar-me como é que se insere aqui uma imagem pequena que ao ser clicada (isto existe mesmo??) fique grande, fico muito agradecida.
Metido aqui por Mazinha at 11:52 7 Chatos deram opinião
64%How Addicted to Blogging Are You?
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Metido aqui por Mazinha at 16:00 0 Chatos deram opinião
A coisa funciona assim: a gaja porta-se mal, o gajo dá-lhe o correctivo adequado, a gaja apesar daquelas cuecas gigantescas com aberturas estratégicas, fica com marcas, o gajo está cheio de espírito cristão e até lhe espalha no rabo um creme de arnica e depois...
E depois... e depois, a minha mãe devia-me ter mandado à catequese quando eu era miúda porque eu ainda não percebi o espírito cristão subjacente.
ADENDA
Glossário muito informativo, onde até se aprende que pode bater na véspera de um acontecimento para evitar ter de bater mais violentamente após o dito. Uma ternura cristã, está visto...
Mas para que não se pense que são uns insensíveis, também são contra o Soaping, por exemplo:
Metido aqui por Mazinha at 10:13 1 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 16:31 4 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 12:09 1 Chatos deram opinião
Novo microfone - 10 / Mazinha - 0
Já que não tenho tempo para postar nada de jeito aqui fica a recomendação para o fim de semana:
Womenage a trois, onde se explica a homossexualidade do Clinton.
Metido aqui por Mazinha at 18:34 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 16:12 2 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 16:35 6 Chatos deram opinião
Cliente aqui na loja:
"Quero escolher uma coisa gira porque faço anos no meu aniversário".
Metido aqui por Mazinha at 18:46 3 Chatos deram opinião
Dizem-me que boa parte dos incautos que visitam este vosso blog são brasileiros em busca de bonecas insufláveis.
O que se passa na mente deles sei eu, ou julgo ter uma ideia. Mas que mistérios insondáveis, que afinidades electivas, que obscuras conexões, que raio se passará na mente cibernética dos chamados motores de busca?
Como é que eu e as minhas preclaras co-bloggers podemos ser tomados por insufláveis - já para não falar nas bonecas? Nós, que temos uma weltanschauung poderosa e iluminada, que estamos atentos ao zeitgeist - eu particularmente, que estou agora desesperadamente à procura de outra palavra alemã para pôr aqui e não a encontro -, nenhum de nós merecia isto do Google.
Tenho dito.
Metido aqui por Anónimo at 11:04 4 Chatos deram opinião
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Metido aqui por Mazinha at 12:51 1 Chatos deram opinião
Aqui está um artigo com uma lista de armas estapafúrdias que o Exército Norte Americano tomou em consideração.
Mas não há dúvida que a ideia de tornar o inimigo num bando de homossexuais mais interessado em saltar para a espinha do colega do que defender o seu país é, no mínimo, hilariante...
Metido aqui por Mazinha at 15:33 6 Chatos deram opinião
Mais engraçado que o Bush ser roubado num "banho de multidão" só mesmo a negação da Casa Branca.
Não é suposto este gajo ser dos mais protegidos do mundo????
Metido aqui por Mazinha at 15:03 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 15:29 4 Chatos deram opinião
Aí há uma quinzena, o termómetro público a meio da av. Fontes Pereira de Melo marcava 3 graus negativos. A minha pele dizia-me que não era verdade, e o termómetro do carro acrescentava precisão a esta ideia, mostrando que estavam 25 positivos - o que era perfeitamente natural em Maio.
Há dias, estavam 32 graus, e desci a mesma avenida. Um relance ao mesmo termómetro público: marcava 1 grau positivo. É a imagem de Portugal: não está parado, acompanha a evolução das coisas, mas com uma certa décalage.
Por razões passionais, tenho ido várias vezes a Santa Apolónia, esperar o último "Alfa", que chega lá para perto da meia-noite. A essa hora, já ninguém anuncia as chegadas na instalação sonora, nem nos placards se informa a respectiva linha. Quem quiser que adivinhe. Àquela hora, o sistema (homens e máquinas) cansou-se. Quase nos sentimos intrusos na gare, que aparenta só estar aberta porque há um estupor de um comboio do Porto que tem que chegar a algum lado.
Contaram-me há dias o caso de um oficial durante a guerra em Angola, cuja unidade caíu numa emboscada. Após mais de meia hora de fogo intenso, ele olhou para o relógio e disse:
"Cinco da tarde. O Salazar não me paga horas extraordinárias." E mandou alto ao fogo, amochando debaixo de uma camioneta. Os guerrilheiros, julgando talvez tratar-se de uma armadilha, retiraram.
Sei lá, às vezes há males que vêm por bem (digo eu para não me desesperar muito).
Metido aqui por Anónimo at 16:17 1 Chatos deram opinião
As viagens de autocarro são, como toda a gente sabe, ( ou pelo menos aqueles que de nós não são automobilizados ) alucinantes, creio mesmo que podemos inscrever novas pérolas na sabedoria popular.
Aqui e ali ouvem-se umas frases que nos despertam daquele torpor e conseguem arrancar-nos um belo sorriso interior:
A senhora vira-se para o condutor e pergunta-lhe:
- O Senhor dá-me um jeitinho pela frente?
É claro que esta interrogação suscitaria uma série de respostas interessantes, mas é óbvio que estamos perante gente que se entende tacitamente.
Vai daí o condutor responde-lhe pacificamente, e de forma voluntária e conivente, abre amavelmente, a porta da frente para que a senhora possa sair.
Metido aqui por junu at 16:23 1 Chatos deram opinião
Derivado à minha pouca tolerância à lactose, comi três colheres de um iogurte de soja.
Definitivamente, não sou gaja para estas coisas radicais.
Metido aqui por Mazinha at 15:11 0 Chatos deram opinião
Vem comigo por Lisboa, ver os jacarandás em flor.
Metido aqui por Anónimo at 12:35 2 Chatos deram opinião
Não se sabia, e parece que continua sem se saber, quem era este homem, ou o que andava por ali a fazer. Aparentemente, naquele Junho de 1989 em Pequim, seguia na sua vidinha quotidiana e anónima, carregando dois sacos, possivelmente com compras no supermercado.
E, subitamente, este ser anónimo encontrou-se com a História que rolava pelas ruas. Então, saltou para a frente dela. Sozinho. Armado com dois sacos e o seu corpo, mas sobretudo com a vontade de não arredar pé perante uma violência intolerável. E ali ficou, parado, mostrando como 60 ou 70 quilos de carne e sangue podem enfrentar centenas de toneladas de aço e fogo.
Conheço poucas imagens tão comoventes como esta, tirada no ano em que o século XX realmente terminava - o século mais violento de sempre, o século dos grandes confrontos entre a liberdade e a brutalidade cega do poder e das ideologias, entre a dignidade humana e opressão das grandes máquinas industriais e políticas. O século dos sonhos pervertidos e das ilusões perdidas - mas também o de uma certa afirmação moral perante a barbárie e a desumanização. Que é o que este homem está a fazer.
O século XX que ainda é o de todos nós foi o século da imagem, e há-as, poderosas - as matanças da I Guerra Mundial, Lenine falando às massas, Hitler, o cogumelo atómico, o homem na Lua, centenas de outras. Mas se me pedissem para escolher a imagem que melhor o retrata, eu não hesitaria. Escolhia esta.
Metido aqui por Anónimo at 15:21 2 Chatos deram opinião
Já que este blog é suposto ser sobre coisas que nos chateiam, cá vai um dos meus ódios de estimação: ciclistas de fim de semana.
Quando, como eu, se tem de usar uma estrada nacional que vai dar à praia, tá o caldo entornado. Chega a Primavera et voilá, aparecem do nada os grupos de patetas.
Vai uma gaja de carro, atrasada para o estaminé, e zás, leva com grupos de 20 e 30 palonços, vestidos de brilhantes licras, em amena cavaqueira no meio da estrada.
Fico chateada, claro. Primeiro, agem como se a estrada fosse exclusivamente deles, depois olham com desprezo a malta que tem mesmo de ir a algum lado (será que estes gajos desconhecem que há gente que trabalha ao fim de semana???) e depois, porque, bora lá a ser sinceros e honestos…. A maioria deles está longe de ter predicados desportistas.
Hoje, então, foi particularmente dramático: tive que conduzir em segunda atrás dum trambolho com um rabo de dois metros envolto em licra verde brilhante e camisola amarelo vivo a envolver as regueifinhas. Os danos causados à minha libido estão ainda por apurar, mas suspeito serem vastos.
E não me venham dizer que as pessoas com uns kilos também têm direito a praticar desporto. Eu também tenho uns kilitos a mais e nem por isso me visto de licra justa e brilhante para acentuar a desgraça. E garanto que não tenho um rabo com metade do tamanho daquele. Um gajo daqueles devia fazer caminhadas, natação e tal: Podia até andar de bicicleta na ciclovia da praia com um fatito de treino discreto.
Agora, reunirem-se com outros gajos, engonharem o trânsito que liga duas cidades e ainda mandarem bocas aos “apressados”, que apenas querem fugir daqueles figuras brilhantes com capacetes ridículos, joelheiras fluorescentes e demais parafernália ciclista, isso já acho que é excesso de liberdade. E ainda falam da Gay Parade…
Agora, se me dão licença, vou ali ver fotos do Pierce Brosnan, para ver se me recomponho.
Metido aqui por Mazinha at 12:05 2 Chatos deram opinião
Estão a instalar-me a internet.
Metido aqui por Mazinha at 12:36 0 Chatos deram opinião
Ninguém percebeu o alcance do que disse o ministro das Obras Públicas. O que ele fez foi extraordinariamente inteligente. Ao dizer que o sul do país é um deserto onde não há nada, suscitou um coro de protestos de autarcas e responsáveis da região: que não, que há sim senhor, que aquilo é riquíssimo.
E assim, de uma penada, o ministro das Obras Públicas retirou a todo o sul do país a legitimidade para reivindicar mais atenção e investimentos do Governo: eles próprios dizem que estão bem servidos de escolas, hospitais, etc.
Metido aqui por Anónimo at 18:20 1 Chatos deram opinião
MR executou satisfatoriamente todas as manobras que o examinador lhe ordenou: virar à direita, virar à esquerda - sempre respeitando o "eixo da via," - estacionar, arrancar, pisca-pisca, ter atenção aos sinais, etc. O exame de condução estava a correr bem.
No final, o examinador manda-a estacionar em "espinha" junto de outro carro. Ela estaciona um palmo mais afastada do que devia. Ele manda repetir. A manobra continua a não o satisfazer: "Tenha atenção! Pense! Não tem cabeça para pensar?" Ela enerva-se. É reprovada.
Agora tem que pagar mais 300 euros para requerer novo exame.
Mas é justo. Seria um crime ter-lhe dado a carta. Já bastam os milhares de condutores incompetentes que circulam nas estradas portuguesas, matando-se (e matando) às centenas por não saberem estacionar devidamente um carro.
Metido aqui por Anónimo at 18:15 2 Chatos deram opinião
A publicidade reflecte o espírito do tempo. Depois da infeliz campanha das "Novas Oportunidades," decorre por aí a campanha de um banco - o BES - em que uma série de criaturas responde a um pedido de empréstimo dizendo coisas espirituosas como "Sou verde? Tenho luzes não sei onde? Tenho não sei quê escrito na testa? Ora vá..." (cito de memória).
Sempre que vejo isto, fico incomodado. A ideia é dizer às pessoas que vão mas é ao tal banco pedir o empréstimo. Tudo bem, os bancos servem para isso. Mas incomoda-me que se celebre assim o egoísmo, a falta de compaixão e de solidariedade, a pequenina prepotência sobre quem precisa, a ironia agreste sobre alguém que, em princípio, não pede dinheiro emprestado por estar bem na vida. Aquelas personagens consagram a imagem do chico-esperto, do pequenino-burguês fechado na sua conchinha, do "não me incomodes que eu quero é o meu e tu vai-te mas é lixar."
Como é costume, hoje que a televisão comanda e nivela o pensamento, o discurso e as imagens, já comecei a ouvir, aqui e ali, gente a papaguear estas frases, por brincadeira. Mas aposto que, nas pequenas histórias de cada um, já há pessoas que as ouvem a propósito das suas necessidades reais.
Longe de mim achar que esta campanha devia ser suspensa, proibida, ou coisa do género. Apenas acho que é infeliz. A mim, estes anúncios dão-me uma ideia péssima da instituição que as faz: uma instituição que, pelos vistos, vive à custa do salve-se-quem-puder social.
Não sei se mais alguém sente isto, ou se é parvoíce ou picuinhice minha. Se for, quero lá saber. A verdade é que aqueles anúncios me deprimem.
Já agora, também me irritam aqueles anúncios na rádio em que um locutor lê a velocidade supersónica aquelas informações legais sobre o produto. Não se percebe obviamente nada, mas a lei é cumprida. É, de novo, a chico-espertice em todo o seu esplendor.
Metido aqui por Anónimo at 21:40 3 Chatos deram opinião
Tinha começado a comentar o teu post, dear Junu. Mas como a coisa estava a ficar para o grande, passei para aqui.
Um filósofo (José Gil) que irrompeu por aí há um par de anos e esteve muito na moda (sobretudo porque o "Nouvel Observateur" disse que era um dos pensadores europeus mais originais da actualidade, o que deixou logo toda a gente excitadíssima) lançou o conceito da "não inscrição" portuguesa. Diz ele:
"Em Portugal, nada acontece, quer dizer, nada se inscreve - na história ou na existência individual, na vida social ou no plano artístico.(...)A não-inscrição não data de agora, é um velho hábito que vem sobretudo da recusa imposta ao indivíduo de se inscrever. Porque inscrever implica acção, afirmação, decisão com as quais o indivíduo conquista autonomia e sentido para a sua existência. (...) Nada tem realmente importância, nada é irremediável, nada se inscreve" ("Portugal, Hoje - O Medo de Existir").
E há dias, lembras-te? falávamos do Eduardo Lourenço e do que ele diz, por exemplo, sobre a perda do Império colonial: aquilo por que tanto havíamos lutado caíu sem emoção de maior.
"Um acontecimento tão espectacular como a derrocada de um império de quinhentos anos, cuja posse parecia co-essencial à nossa realidade histórica e mais ainda fazer parte da nossa imagem corporal, ética e metafísica de portugueses, acabou sem drama. (...)A maneira como foi vivida e deglutida pela consciência nacional é simplesmente assombrosa. Ou sê-lo-ia, se a capacidade fantástica que em nós se tornou uma segunda natureza de integrar sem problemas de consciência o que em geral provoca noutros povos dramas e tragédias implacáveis, não atingisse entre portugueses culminâncias ímpares." ("O Labirinto da Saudade").
Nos anos 60, a questão da Argélia pôs a Franca à beira da guerra civil e ainda hoje se vêem as feridas. A perda de Cuba em 1898 virou quase a Espanha do avesso, e provocou um fortíssimo movimento de renovação política e cultural, um "repensamento" geral do que era e do que poderia ser a Espanha. Por cá... Houve uns resmungos, e a coisa passou, quase como se nunca tivesse acontecido.
A nossa falta de memória colectiva tem a ver com isto - com as coisas passarem por nós sem nos marcarem demasiado. Nós, portugueses, não temos memória, temos uma vaga lembrança. Não temos História, temos saudades. Todo o povo precisa de uma imagem idealizada de si próprio. Mas a nossa não é idealizada, é irrealista. Por isso vivemos entre a glória e o descalabro, entre a euforia e o desânimo, quase sem estados intermédios que permitam que nos pensemos devidamente a nós próprios. Não pensamos. Não nos questionamos. Somos um povo completamente bipolar, para não dizer esquizofrénico.
Quem sabe se isto não terá também algumas vantagens? A "não-inscrição" talvez nos poupe a traumas que de outra forma nos teriam destruído há muito. Ainda acerca da descolonização, é espantoso como um país de dez milhões de pessoas integrou, de um dia para o outro, quase meio milhão de "retornados" (5% da população!) sem grandes problemas nem convulsões visíveis. Não estou a ver muitos países fazerem isto.
Enfim, Tout comprendre c'est tout pardonner, dizem. Mas se não encontramos um lado bom de tudo isto, ainda que pequenino, resta-nos o desespero de viver numa terra que nada exalta, nada mobiliza, nada indigna - a não ser, vagamente, o futebol. E mesmo aí, só pela rama.
Metido aqui por Anónimo at 10:23 2 Chatos deram opinião
Sinceramente, estou-me nas tintas para que o Sócrates seja, ou não, Engenheiro.
O que me chateia mesmo é o engodo e as águas paradas. Ontem, li que a UnI vai funcionar por mais seis meses.
"Os cães ladram e a caravana passa".
Está bom de ver que vai cair no esquecimento, porque a memória é curta e o que é preciso é que sejamos um país de licenciados à pressão e de outras coisas sem precisão...
Parece que se vive num país que padece de Alzheimer generalizado!
( É, claro, que este foi apenas o motivo próximo para este desabafo!)
Metido aqui por junu at 23:17 3 Chatos deram opinião
Que estou viva. Mas sem internet...
I'll be back!
(acho)
Metido aqui por Mazinha at 11:04 2 Chatos deram opinião
Comi as primeiras cerejas do ano num vale do Douro.
Metido aqui por Anónimo at 13:40 3 Chatos deram opinião
Bertold Brecht inventou aquela do "se o povo não gosta do Governo, mude-se o povo." Era uma blague, mas Boris Ieltsin fez, na prática, algo de parecido: em 1991, em vez de tirar Gorbachov da URSS, tirou a URSS de Gorbachov.
É, que eu saiba, o único caso da História em que, para acabar com o governo de um país, se acaba primeiro com o país.
Só por isso, merece um lugar nela.
Metido aqui por Anónimo at 14:30 1 Chatos deram opinião
Para os devidos efeitos, declaro que o verbo mais feio da língua portuguesa é:
Empratar
Ouvir dizer que fazem isso à comida tira-me completamente o apetite, e faz-me apetecer ser boi ou vaca para ir pastar ervinhas verdes e soltas pelos campos da Primavera.
Não o consigo sequer pronunciar, seja em que conjugação for. Tentei uma vez, e ia morrendo.
Foi a primeira vez que o escrevi. Não imaginam o que me custou. E será a última, exceptuando eventuais fins didácticos, citações literais, ou uma ordem judicial.
Metido aqui por Anónimo at 18:04 1 Chatos deram opinião
A exploração de um link sobre o riso levou-me a reencontrar um belo monólogo final de um belo filme. As palavras simples são lindas.
And yet, now that I'm an old, old man, I must confess that of all the faces that appear to me out of the past, the one I see most clearly is that of the girl whom I've never ceased to dream these many long years. She was the only earthly love in my life, yet ... I never knew, nor ever learned, her name.
Metido aqui por Anónimo at 13:14 1 Chatos deram opinião
Descobri este video. Passa-se em Roanoke, Virginia, sede da empresa de onde veio a arma com que o puto coreano matou aquela gente toda na Virginia Tech.
Longe de mim fazer ligações apressadas, demagógicas ou sem sentido. Limito-me a achar curioso.
São bons cidadãos, reunindo-se presumivelmente ao domingo para confraternizar.
Aposto que ali é proibido fumar, pois trata-se de uma actividade muito perigosa para a saúde, e um mau exemplo para as crianças.
Metido aqui por Anónimo at 15:38 0 Chatos deram opinião
Entretanto fui aqui e apetece-me falar sobre isso, subscrevendo muito do que lá é dito.
Em parte, que acontece em Portugal na atitude de muita gente para com os imigrantes é a verificação prática do dito "não sirvas a quem serviu." É, no subconsciente de muita gente, a desforra do bidonville: agora, já somos senhores, já temos quem nos despeje as retretes e apanhe os papéis do chão, já nos podemos vingar de gerações inteiras de cerviz dobrada a servir à mesa dos ricos.
Em muito português médio vive o Atila do Novecento de Bertolucci. É o "complexo do capataz": o que teme e inveja os senhores e despreza os que estão por baixo, servil para os primeiros, tiranete para os segundos, e a verdadeira matéria humana de que se alimentam todos os fascismos. É daí, desse patamar intermédio, que saem os meninos rabinos que são a tropa de choque da ideia mais imbecil da actualidade: a de que somos "brancos e puros" - nós, portugueses, a coisa mais misturada que existe após séculos de senzala, de amor na palhota, de marranice, de pecadilhos, luxúrias e necessidades devolvidas em naus de torna-viagem.
A imigração é, certamente, uma questão crucial. Os "bárbaros" atropelam-se à porta da Europa e infiltram-se, como há 1500 anos, o faziam nessa "Europa" que era Roma. Podia ter sido de outro modo, nessa altura? Pode hoje ser de outro modo? O que fizeram esses meninos rabinos, ou os pais deles, para o evitar, para manter forte aquilo que sentem ameaçado, seja lá o que for?
Mas, sobretudo: é um mal? O que é que está em risco: a "cristandade", hoje cada vez mais definida como sendo o conjunto daqueles que não vão à igreja? A "raça", essa coisa cuja pureza não existe em lado nenhum? A "cultura" e a "civilização"? Saberão eles de onde vem a suástica que trazem ao pescoço ou tatuam nas partes? Ou de onde lhes vem o ritmo que é a base das músicas que ouvem? Já nem falo da Marcha Turca de Mozart, esse expoente da cultura europeia que esses capatazes filhos de capataz nem devem saber quem é.
As palavras-chave são "estupidez" e "ignorância." E seriam ridículos se não fossem tão perigosos.
Metido aqui por Anónimo at 12:37 5 Chatos deram opinião
Este blog é tão intimista, tão familiar, que hoje até vim aqui de pijama, regar as sardinheiras da varanda.
Sabe bem este não andar em fogueiras, este circular na marquise por entre o gato, as fotos de casamentos e viagens, as lombadas das Maravilhas do Mundo Animal e os cristais da avó, com o cheiro do refogado que vem da cozinha lamber-nos o quotidiano.
Assim, deixo aqui, tranquilamente, o que hoje me preocupa: tenho que ir à farmácia entregar umas receitas para recuperar 30 euros que paguei a mais numa compra suspensa. Preciso de pasta de dentes, de azeite e de pão, por isso terei também que passar pelo Mini Preço sem esquecer o cartão, por causa dos descontos nas promoções.
Assim de repente, acho que não há mais nada.
A vida é um bem inestimável.
Metido aqui por Anónimo at 12:11 1 Chatos deram opinião
Bem... estou tão habituada a não conseguir fazer loguin aqui no blog que, prontos pá, agora que consegui, nem sei bem o que possa escrever. Tou emocionada, é o que é.
Aqui vai info para fazer inveja aos amiguinhos:
a minha nova loja fica a 18 kms de casa (a anterior a 46), três semáforos (pouco problemáticos) e quatro rotundas (todas com hipótese de "escape".
Tenho estacionamento legal e de borla a 200 metros da loja e estou a uns míseros 700 metros desta bilbioteca de praia... o velhinho Diana Bar...
Metido aqui por Mazinha at 10:41 9 Chatos deram opinião
Aparentemente, a minha co-blogger perdeu-se no meio de um emaranhado de fusíveis, fios eléctricos, embalagens de calcinhas eróticas, chaves de fendas e a turbulência hormonal de vários jovens prestadores de serviços - tudo isto no âmbito de uma continuada deficiência internética. Calculo que esteja a passar horas difíceis. Daqui vai um bem hajas de solidariedade, e adeus até ao teu regresso.
Metido aqui por Anónimo at 14:55 2 Chatos deram opinião
Sim, eu às vezes também vou buscar coisas a França. E é tão gira, esta frase! (Que me seja desculpada a versão original, mas a tradução tirava-lhe metade da graça):
"Jadis, le rebelle était un homme du peuple qui voulait épater le bourgeois. Maintenant, c'est un bourgeois qui veut épater le peuple." Pascal Bruckner, "La Tyrannie de la Pénitence"
Metido aqui por Anónimo at 14:42 0 Chatos deram opinião
O que mais me chateia nem é a frase proferida por gente que, provavelmente, pouca tenção faria de "discutir ideias" se um dia chegasse ao poder. O que mais me chateia é ter-se-lhes dado pretexto para a dizerem.
O que me chateia, também, é ver este "nacionalismo" que macaqueia, nas cores e no próprio símbolo, um partido estrangeiro. Tudo ali lembra a FN, neste atavismo lusitano que, das ideias às botinas das senhoras, tudo recebe de França "pelo paquete do Havre", como dizia o eterno Eça. Aquilo tresanda a franchising.
Enfim, vendo bem, o D. Afonso Henriques também era meio francês. Se calhar, eu é que estou a ver mal as coisas. Que se lixe.
Metido aqui por Anónimo at 03:26 2 Chatos deram opinião
Hoje apetece-me dizer ao meu amor: mostra-me o teu Douro, que eu mostro-te o meu Tejo.
Metido aqui por Anónimo at 15:45 1 Chatos deram opinião
Tenho o ar condicionado do carro estragado. Ainda ontem, tê-lo era um luxo. Hoje, não tê-lo é uma chatice. Chama-se a isto "progresso."
Metido aqui por Anónimo at 15:35 0 Chatos deram opinião
A oposição russa está a acordar, e andou todo o fim de semana a cumprir o seu destino histórico, que é o de ser moída de pancada.
Vladimir Putin é um legítimo sucessor de Catarina a Grande, para quem "a Rússia é um país demasiado grande para ser governado por mais que uma pessoa."
Metido aqui por Anónimo at 17:09 0 Chatos deram opinião
Um electricista deu-me um orçamento no valor de 455 euros. Depois de 5 minutos de conversa, já fazia o serviço por 320.
Hoje ligou-me a oferecer-se para o fazer por 290.
Isto é que é profissionalismo!
ps - a net anda marada cá por casa. Voltarei logo que possível.
Metido aqui por Mazinha at 12:34 8 Chatos deram opinião
Pedir uma chave Allen de 4,5 mm, de preferência com rotação a 30º.
Metido aqui por Mazinha at 14:54 6 Chatos deram opinião
Faz 175 anos.
Comê-la dá-nos uma das três provas da existência de Deus (outra é a Monica Belucci. E a terceira é cá comigo).
Chateia-me não ter agora aqui uma fatia.
Mas se o meu sangue não me engana, havemos de ir a Viena
Metido aqui por Anónimo at 15:52 3 Chatos deram opinião
Hoje de manhã fui ao dentista e, por razões óbvias, não podia atender o telefone. Desliguei o aparelhinho para não me chatear com o apito.
Nos minutos que se seguiram a tê-lo ligado de novo, tive que aturar a estranheza de três interlocutores por me terem ligado em vão. Um deles teve mesmo a lata de me perguntar porque é que eu tinha desligado o telemóvel. Respondi-lhe que foi porque me apeteceu e que ele não tinha rigorosamente nada a ver com isso.
Perdemos o direito à incomunicabilidade, que é tão sagrado como a liberdade ou a busca da felicidade (aliás, faz parte delas).
Por mim, quero-o de volta. Fica aqui dito que, se me ligarem, pode ser que me apanhem ou não.
E se ninguém vos telefonar, já sabem que sou eu.
Metido aqui por Anónimo at 14:29 8 Chatos deram opinião
Um exercício militar com mísseis terra-ar de curto alcance realizado ontem na Marinha Grande falhou os objectivos do Exército, já que nenhum dos oito alvos foi destruído.
O exercício Relâmpago 07, para testar com fogo real o sistema de míssil antiaéreo Chaparral, não cumpriu os objectivos iniciais e os militares responsabilizaram os alvos utilizados, cuja data de validade expirava este ano. "Falhou o espectáculo mas valeu o treino", disse o comandante do Regimento de Artilharia Antiaérea 1, coronel Vieira Borges, que endereçou as responsabilidades dos erros para os alvos LZS 5000.
Devem estar a brincar comigo...
Falhar alvos, acontece nos melhores exércitos. Mas repare-se na justificação: OS ALVOS ESTAVAM OBSOLETOS. O comandante da unidade explicou (e passo a citar): "Os alvos tinham alguns anos e com data de validade até este ano, e os mísseis não os conseguiram fixar".
De maneiras que a Pátria pode ficar descansada: estamos preparados para nos defendermos de qualquer inimigo moderno e com armas dentro do prazo. O pior é se somos atacados por qualquer país atrasado, uns borrabotas quaisquer com armas do tempo das Guerras Púnicas: aí estamos fritos. Os nossos mísseis antiaéreos não vão conseguir acertar nas setas, nos biplanos de pau e lona, nos pedregulhos das catapultas e quiçá nos foguetes de festa.
O Exército não tem culpa. Dêm-lhe alvos em bom estado, e não falhará um tiro. Mas qualquer iogurte azedo passará incólume pelas nossas valorosas defesas.
Inimigos de Portugal, verifiquem o prazo de validade das vossas armas. Se estiverem em regra, esqueçam: no pasarán. Mas vão ao baú, aos ferro-velhos e à arrecadação, saquem os trabucos que tinham mandado para a sucata, e garanto-vos que acamparão no Terreiro do Paço em menos de dois dias de marcha.
E aí, o nosso Exército não poderá ser responsabilizado, pois cumpriu a sua parte. A culpa toda será do inimigo que, traiçoeiramente, nos atacou com molhos de nabiças, lasanhas, sacos de arroz e queijinhos frescos claramente fora de prazo.
A solução será vender os nossos sistemas de mísseis e em vez deles comprarmos toneladas de ovos (frescos), tomates (não muito maduros), bananas (para espalhar as cascas nas estradas), baterias de chouriços de sangue, cartucheiras de tremoços, amendoins, pevides e azeitonas, e organizar a guerrilha no Martim Moniz, na Avenida dos Aliados, ou em qualquer outra zona inóspita, mantendo o inimigo sob constante pressão e fogo ininterrupto destas armas letais.
Não temos nada a temer da Espanha, e tudo da Papua-Nova Guiné. Hoje vou dormir descansado (desde que tome pastilhas suficientes, claro).
Metido aqui por Anónimo at 16:27 6 Chatos deram opinião
Tenho andado sem tempo para nada, que isto de mudar de loja não é coisa fácil.
O Salazar ganhou eleições, o Algarve agora escreve-se com 2 "eles" e tantas outras coisas que merecem o estatuto de coisas chatas passaram ao lado. Até o brilhante texto do Pedro Arroja ficou fora das minhas prioridades.
Agora... o que me chateou, mas chateou mesmo é que a Super Bock criou uma cerveja com sabor a pêssego. Pêssego, santo deus!!!!
Isto sim, deveria ser matéria pra reflexão profunda acerca da humanidade, de onde viemos e para onde vamos.
Um mundo em que a cerveja sabe a pêssego nunca poderá ser um mundo por aí além.
Metido aqui por Mazinha at 14:33 7 Chatos deram opinião
Estou com o JPP. Não tarda, será impossível andar pelo país olhando os campos, as cumeadas, os horizontes,sem ver neles poisados esses gigantes disformes como invasores marcianos da Guerra dos Mundos. Em nome da ecologia, todo o nosso universo visual está a ser poluído sem remédio.
Já não são as maisons de emigrantes que nos agridem numa volta de estrada mas das quais desenjoamos na volta seguinte contemplando uma fraga ou um vale impolutos. Já não são sequer as antenas de telemóveis eriçadas aqui e ali. Não são horrores pontuais dos quais podemos fugir. São notas incontornáveis que marcam tudo, até onde a vista alcança e nos vão encerrando num universo de aranhiços metálicos para onde quer que vamos ou olhemos. Não são furúnculos localizados: é uma praga que está a corroer toda a pele da terra, toda a paisagem, o "skyline" do país inteiro, uma invasão da qual um dia será inútil fugir para contemplar um horizonte limpo, um campo primordial, uma montanha inviolada. Não são adereços mal colocados ou mal escolhidos no cenário: é o próprio cenário, no seu todo, na sua essência, que está a ser alterado.
Claro que as energias renováveis são necessárias, e são talvez o futuro. Mas a que preço? É possível ordenar as coisas. Ainda há tempo de evitar o desastre. Não sei se há vontade ou força. Conhecendo o espírito do país, os antecedentes urbanísticos, a selvajaria e o desleixo seculares, só se pode ser pessimista. Dentro de poucos anos, não haverá paisagem limpa em Portugal. Literalmente, é um ar que lhe vai dar. E ficaremos uns quantos cavaleiros, cada vez mais da Triste Figura, a investir contra moinhos de vento.
Metido aqui por Anónimo at 12:04 37 Chatos deram opinião
Serve o presente post para dizer que a este ritmo vou levar 3 anos a conseguir encaixotar tudo.
De onde raio surguiram tantos collantzinhos, cuequinhas e tanguinhas cujas caixas originais desapareceram???
Tou assarampantada, essa é que é essa.
Metido aqui por Mazinha at 16:37 5 Chatos deram opinião
O que está relatado nesta pedra, colocada no colégio de Rugby, é certamente apócrifo. Mas é delicioso que o nascimento (ainda que mitológico) de uma actividade se deva a um gesto de "fine disregard for the rules" de outra. Claro que isto - o facto, o mito, e a lápide - só podia acontecer em Inglaterra.
O râguebi – sobretudo quando bem jogado - é um dos mais belos desportos de equipa, e talvez o mais completo. Alia a disciplina colectiva, o espírito de corpo e o sentido de sacrifício da falange grega à astúcia individual e reflexos do guerrilheiro, a força bruta à agilidade. Requer coragem física e inteligência em doses generosas. É tudo menos um jogo de selvagens obtusos: pelo contrário, é um jogo de gente suficientemente inteligente e sofisticada para saber tirar todo o partido da complexidade técnica. Sob aquela aparente brutalidade caótica joga-se um confronto altamente complexo, codificado por quase 40 regras (o futebol tem 11), a maior parte destinada a aumentar o desafio físico, moral e intelectual do executante. É um jogo extremamente duro, jogado nos limites da violência – mas, por isso mesmo, impondo aos que o praticam padrões morais e éticos raramente vistos noutros desportos. Costuma dizer-se que, enquanto o futebol é um jogo de cavalheiros jogado por rufias, o râguebi é um jogo de rufias jogado por cavalheiros. Está para o futebol e similares como o xadrês está para as damas.
A selecção nacional portuguesa de râguebi cometeu este sábado um feito enorme, que foi o de se classificar para a fase final do Campeonato do Mundo. Só quem tiver uma ideia da galáxia que separa o râguebi português das grandes potências da modalidade poderá avaliar a amplitude da proeza - comparável à de o Grupo Desportivo Rebentacaixotes da Parvalheira de Baixo chegar à final da Taça de Portugal.
No entanto, tive uma enorme dificuldade em encontrar a referência a este facto nos jornais desportivos portugueses. Não sou consumidor do género, por isso aceito que tenha tido dificuldade em percorrê-los. Mas o futebol é avassalador, e a proeza da nossa selecção num jogo que enche estádios por esse mundo fora e atrai o interesse de muitos milhões de pessoas fica submergida pela nevralgia de um qualquer ponta-de-lança da III divisão, ou pelo treino do tal Rebentacaixotes.
Em Setembro, a jogar entre os melhores do mundo (todos profissionais), vamos certamente ser cilindrados logo de início pelo rolo compressor da Nova Zelândia. Mas vamos estar lá, graças a um punhado de homens que tem de meter baixas, férias ou dispensas no trabalho para irem aos treinos, e quase precisam de pagar para jogar.
Dito isto, claro que o futebol é um jogo maravilhoso e que o Ronaldo e o Quaresma me pregam ao televisor. Mas há mais coisas sob o céu do que as que sonha a nossa vã filosofia.
Metido aqui por Anónimo at 16:38 8 Chatos deram opinião
Hoje é o último dia da minha loja.
Vou ter saudades.
Metido aqui por Mazinha at 15:37 4 Chatos deram opinião
Porque raio é tão difícil voltar a pôr os collants dentro das embalagens???
Metido aqui por Mazinha at 17:22 0 Chatos deram opinião
Metido aqui por Mazinha at 09:49 4 Chatos deram opinião