Nos enfants de la Patrie
O que mais me chateia nem é a frase proferida por gente que, provavelmente, pouca tenção faria de "discutir ideias" se um dia chegasse ao poder. O que mais me chateia é ter-se-lhes dado pretexto para a dizerem.
O que me chateia, também, é ver este "nacionalismo" que macaqueia, nas cores e no próprio símbolo, um partido estrangeiro. Tudo ali lembra a FN, neste atavismo lusitano que, das ideias às botinas das senhoras, tudo recebe de França "pelo paquete do Havre", como dizia o eterno Eça. Aquilo tresanda a franchising.
Enfim, vendo bem, o D. Afonso Henriques também era meio francês. Se calhar, eu é que estou a ver mal as coisas. Que se lixe.
2 comentários:
Por mais que me canse a retórica, fico sempre enternecida com o olhar pseudo-hipnotizador do senhor... Há consultores de imagem que deviam receber o seu peso em ouro!!!
"frenchising", então.
Eu também vejo mal como tu: vejo alguma cegueira nas tentativas de silenciar estes tipos. Primeiro, por uma questão de princípio, depois por uma questão de eficácia (mais valia deixá-los simplesmente mostrarem-se, e não lhes ampliar o tempo de antena com happenings em torno do cartaz)
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