segunda-feira, fevereiro 05, 2007

o paternalismo do Não

Da caixa de comentários do blogue do não:

Votar SIM empurra as mulheres para o aborto, viola a sua dignidade que se completa na maternidade. Porque não valorizar o que dignifica a mulher? "Do ventre de uma mulher nasceu toda a Humanidade", poderíamos dizer em sentido simbólico, ir contra isso liberalizando o aborto, é ir contra o que nos torna verdadeiramente humanos: amantes da vida, sempre.

Esperem lá: uma mulher só se dignifica através da maternidade???
Então e as mulheres estéreis? e as que nunca tiverem filhos porque não quiseram ou não se proporcionou? E as freiras????

Tudo mulheres imcompletas, pelos vistos...

8 comentários:

Pedro Almeida disse...

Tanta discussão estéril e no fundo bem no fundo isto tudo não passa de uma questão de emancipação feminina.
Não consigo compreender é as mulheres pelo NÃO, será masoquismo ?

Mazinha disse...

Há as que acreditam que a partir da concepção a vida é sagrada. Respeito-as.
As que não consigo respeitar são as que o fazem por se considerarem moralmente superiores. Há dias, no comboio uma mulherzinha dizia alto e bom som "se sabem abrir as pernas, tb sabem criá-los". Sobre estas últimas, está tudo dito...

Anónimo disse...

primeiro chamam-me anormal, agora sou incompleta, bolas, qd o referendo chegar ao fim, vou cortar os pulsos, só pode, ahahahhaha!!!!!!! e essa de "do ventre da uma mulher nasceu toda a Humanidade", deviam mandar gravar uma placa e enviar prás fábricas e outros q fazem testes de gravidez às futuras trabalhadoras como prova de selecção, chiça, se há coisa q me chateie são estes argumentos ...

Anónimo disse...

Era parteira e faz abortos...tá visto...isso é o que elas dizem a quem recorre aos seus préstimos honrados.

Anónimo disse...

e eu só de pensar em ter filhos dói-me a barriga, não deve t~e-los no sitio de certeza.......

Anónimo disse...

não deveo tê-los no sitio....

Toni25cm disse...

Eu a mim também me dói a barriga só de pensar nisso.

Toni25cm disse...

Aliás, fica-me sempre a doer a barriga quando penso muito, seja em que for.