PT - Estado e Goldenshare
Oh pá, bem sei que não escrevo nada aqui há imenso tempo.
Mas prometo que agora não fugirei ao tema deste blog.
Relacionando os três nomes do título deste post, tenho a dizer que são 23.20m e tenho aqui em casa um técnico da MEO a consertar aquilo que não deveria precisar de conserto. Está cá desde as 16.45m.
Temos tido oportunidade de ir conversando sobre estes produtos, como funcionam ou não funcionam e qual a política da empresa em relação a eles e aos clientes.
Diz-me, ele, que tem insenção de horário, quer isto dizer que pode trabalhar das 8 da manhã às duas da manhã, se for caso disso.
Pergunto-lhe se têm prémios de produção, diz-me, hesitantemente, que sim, mas que também têm penalizações e que estas geralmente ultrapassam os prémios, anulando-os.
Sabemos que a PT é das empresas portuguesas que mais lucros tem e eu pergunto-me à custa de quê e de quem?
De nós consumidores, ao venderem-nos produtos como bons e que afinal estão cheios de falhas e flops. A mecânica é esta: o que é preciso é vender o produto e depois vai-se gerindo a insatisfação do cliente.
E de toda esta gente que anda na rua e nos call center que dão a cara e a voz por uma empresa que os trata mal a eles e a nós. (passe a redundância).
Se é desta matéria que as nossas empresas de sucesso são feitas, não quero saber como serão as outras.
Assim, de repente, sabe-se lá por quê, lembrei-me do estado e do seu suposto papel regulador.
(Sim e bem sei que a PT contrata muitas empresas em outsourcing para fazer este trabalho; sim e bem sei que esta seria uma discussão que daria pano para mangas.)